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sexta-feira, 22 de julho de 2011

SUPER-TRUNFO DA TABELA PERIÓDICA

Achei aqui as regras deste jogo MB e quis compartilhar em outro link mais aberto, pois foi muito difícil encontrá-lo (só achei as cartas aqui).

Cartas:




As regras do jogo são as seguintes:
Participantes: dois ou mais jogadores

Objetivo: ficar com todas as cartas do adversário por meio dos confrontos de valores de cada elemento.

Idade: não determinado, entretanto, como se trata de um jogo com fins didáticos, envolvendo conceitos de química, é relevante que o jogador tenha noções sobre os elementos químicos e suas propriedades (o ideal é a partir da 8ª série do Ensino Fundamental).

Preparação: as cartas deverão ser distribuídas em números iguais para cada um dos jogadores. Cada jogador recolhe suas cartas e segura de modo que os adversários não possam vê-las. As cartas conterão informações sobre os elementos como: número atômico; massa atômica; ponto de ebulição; ponto de fusão; densidade; eletronegatividade; configuração eletrônica.

Como jogar:
a) Se você é o primeiro a jogar, escolha uma carta e, entre as informações contidas nesta, diga o que você quer confrontar com as cartas de seu adversário. Por exemplo: maior ponto de ebulição; menor densidade. Quando seu adversário escolher a carta que ele colocará em disputa, você deve colocar a carta na mesa e, em seguida, seu adversário repete o mesmo ato, confrontando os valores. Quem tiver o valor mais alto ou mais baixo, ganha as cartas da mesa;
b) o próximo jogador será o que venceu a rodada anterior. Assim prossegue o jogo até que um dos participantes fique com todas as cartas do jogo, vencendo a partida;
c) se dois ou mais jogadores abaixam cartas com o mesmo valor máximo ou mínimo, os demais participantes deixam suas cartas na mesa e a vitória é decidida entre os que empataram. Para isso, quem escolheu inicialmente diz um novo item a ser verificado na próxima carta, ganhando as cartas da rodada quem tiver o valor mais alto ou mais baixo do novo item.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Montagem de uma cuba de ondas


Montagem de uma cuba de ondas
Você vai precisar de:
=> um retroprojetor[1];
=>um aquário raso (baixa altura) ou similar (marinex), o mais longo, largo e translúcido possível. Se achar necessário, fabrique um;
=> um motorzinho à pilha como o criado na atividade 10 da aula 23 (ou um motor à corda, ou ainda um compressor de aquário - IDEAL[2]);
=> dois palitos de picolé e;
=>duas plaquinhas de alumínio em “L” de tamanhos menores que a METADE da largura do recipiente.

Procedimentos:
=>coloque o aquário ou similar sobre o retroprojetor com cuidado;
=>coloque uma lâmina de água no recipiente;
=>entorte as pontas dos eixos do motor e cole-as no meio dos palitos de picolé;
=>monte uma prateleira tipo “trampolim” (ou use uma tábua) à frente do aquário ou similar e nela coloque o motor, com os palitos de picolé encostando na superfície (deve ficar como a figura);

Conceitos observados (incentive os alunos a filmarem e postarem):
=> Ao ligarmos o motor com apenas um palito tocando a água, observamos as ondas formando-se, bem como sua reflexão ao tocar a outra margem, ou utilizando-se o anteparo de alumínio;
=>Ao colocarmos os anteparos de alumínio em diferentes pontos do recipiente mantendo uma passagem entre eles e/ou entre eles e as paredes, observamos o fenômeno de difração;
=>Se ligarmos o motor com os dois palitos tocando a água, observamos o fenômeno da interferência, que aumentaria se pudéssemos aproximar os palitos;
=>Podemos também observar o comportamento das ondas ao encontrar um objeto curvo (encontrado nas orelhas externas de muitos animais e utilizado na concepção de antenas parabólicas – por que será?). Recomendamos utilizar uma mangueira nestes casos.


[1] O mesmo efeito pode ser conseguido com uma fonte luminosa diretamente acima do recipiente, projetando-se neste caso as ondas no chão.
[2] Se for conseguido um compressor de aquário, basta fixar ao mesmo varetas de churrasco com bolinhas de isopor nas pontas, para se obter um efeito melhorado.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Aula de Biomas/Cadeias e Teias Alimentares/Ecologia/ Extinção/Desequilíbrio Ecológico que preparei no Gimp...










Multi-aula que preparei no Gimp. rsrs.

Após imprimir em alta qualidade em papel de fotográfico (vale a pena), eu monto o mapa, forro AMBOS os lados com contact, e recorto o "quebra-cabeças". As possibilidades são diversas.

Nas classes PEJA (ANTES de introduzir os conceitos de Biomas), eu trabalho da seguinte forma:
Coloco em um envelope:
- Um Bioma (alguns têm que ser dobrados);
- Vários seres aleatórios;
- Um nome de Bioma (aleatório);
- Um rolinho de fita adesiva;
- Uma tesoura sem ponta.

Peço a eles que se unam em 8 (tem que ser) grupos e tentem prender (c/ a fita adesiva) SOMENTE os animais do Bioma;

Identifiquem o Bioma (que não pode ser o nome que figura no envelope);

Tentem "negociar" com os outros grupos a troca de "identificações" (nomes dos Biomas) e de seres do Bioma correspondente;


O grupo que terminar primeiro ganha 8 barras de chocolate. Deixo claro q se eles "entregarem de mão beijada" seus seres/nomes, poderão estar "dando a vitória a outro grupo, eles deverão negociar cuidadosamente... rs...

Antes de distribuir as barras, peço-os que "prendam" com fita adesiva o bioma no quadro branco, puxem uma seta (com piloto) e colem o respectivo nome (peça ao grupo da Amazônia começar primeiro, depois pergunto a algum grupo se consegue identificar onde "seu" Bioma se encaixa... Provavelmente, os campos necessitarão de auxílio...rs);

É impossível algum grupo terminar primeiro (É bom sempre EXPOR ISSO, qdo eles encontrarem dificuldades), pois havendo troca, todos terminam juntos. Acabará sendo uma barra p/ cada grupo - todos ganham - rs.. Por isso, dou preferência às barras com muitos tabletes (possam ser divididos por vários divisores - 4, 5, ou 6 - olha a interdisciplinaridade aí.... rs.).

De qq forma, estou sempre preparado(a) p/ reinvidicações do tipo "terminamos primeiro", mostrando que no mesmo tempo que eles trocaram as peças, os outros grupos também terminaram. Só ñ "perceberam" isso. Além do mais, existirão erros inerentes (seres deslocados etc.). De forma q, se todos "ñ concluíram perfeitamente", mas tentaram com vontade, todos merecem os prêmios.

Depois da "aula" de divisão das barras (leve uma faca de pão, de preferência - rs) em cada grupo, pode-se começar uma aula de cadeia alimentar... "E aí... Quem é comido por quem aqui?"... "Bom, se o o cervo é comido pela onça, ele "cede" o corpo (matéria, e consequentemente energia) para a onça"... Utilize o piloto (o melhor é o vermelho) e vá fazendo as setas de transferência no níveis tróficos.

Da cadeia, eu evoluo p/ uma teia... Mostro que diversos seres estabelecem relações com diversos seres... Geralmente cito os conceitos de relações harmônicas (fungos-árvore) e desarmônicas (onça-cervo), às vezes, dá tempo de citar as interespecíficas (predatismo, parasitismo) e intra-específicas (canibalismo, colônia);

Depois demonstro como uma extinção é prejudicial... "Aí...Vem o ser humano..."...: ARRANCO um ser qq bem do meio da teia, finjo amassá-lo com "raiva" e JOGO-O NO LIXO (olho o lixo antes da aula, se não estiver ok, coloco um saco por cima... kkkk);

"O que vai acontecer aqui?: Apago as setas e mostro que a "extinção" gera um "buraco" na teia, que geralmente causa um desequilíbrio ecológico. Normalmente cito a história dos lobos norte-americanos: http://www.ecoinforme.com.br/main_noticia.asp?id_noticia=2406&id_tipo_noticia=25&id_secao=109...

Explico que o mesmo ocorreria em todos os níveis (se tiver tempo, demonstro no mapa, agora teia... rs.) e que, embora a natureza se esforçe p/ corrigir as "burradas" da humanidade, às vezes demanda muuuito tempo...