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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Super Trunfo Árvores Brasileiras


Já postei aqui um Super Trunfo animais do Brasil, e outro da tabela periódica. Este foi mais fácil de encontrar, e ensina sobre as Árvores Brasileiras. A criação é de Jeison T. Alflen , do site http://progressoverde.blogspot.com/2008/03/super-trunfo-rvores-brasileiras.html. eu apenas converti para *.jpg

 
 

Já existe até um estudo científico (http://www.cienciasecognicao.org/pdf/v14_1/m318326.pdf) sobre a sua utilização como instrumento facilitador no ensino dos biomas brasileiros...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

NASA cria jogo online - Game NASA via internet - Nasa game gratis - Nasa jogo gratis - Grátis

Show: NASA cria jogo online de exploração espacial...
Para quem gosta de ciência (especialmente exploração espacial, astronomia e astronáutica) e manja de inglês... É muuuito responsa... rs...

Para quem quer um joguinho mais simples, a Nasa lançou um em que usuário ajudará a explorar Marte:

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

SUPER-TRUNFO DA TABELA PERIÓDICA

Achei aqui as regras deste jogo MB e quis compartilhar em outro link mais aberto, pois foi muito difícil encontrá-lo (só achei as cartas aqui).

Cartas:




As regras do jogo são as seguintes:
Participantes: dois ou mais jogadores

Objetivo: ficar com todas as cartas do adversário por meio dos confrontos de valores de cada elemento.

Idade: não determinado, entretanto, como se trata de um jogo com fins didáticos, envolvendo conceitos de química, é relevante que o jogador tenha noções sobre os elementos químicos e suas propriedades (o ideal é a partir da 8ª série do Ensino Fundamental).

Preparação: as cartas deverão ser distribuídas em números iguais para cada um dos jogadores. Cada jogador recolhe suas cartas e segura de modo que os adversários não possam vê-las. As cartas conterão informações sobre os elementos como: número atômico; massa atômica; ponto de ebulição; ponto de fusão; densidade; eletronegatividade; configuração eletrônica.

Como jogar:
a) Se você é o primeiro a jogar, escolha uma carta e, entre as informações contidas nesta, diga o que você quer confrontar com as cartas de seu adversário. Por exemplo: maior ponto de ebulição; menor densidade. Quando seu adversário escolher a carta que ele colocará em disputa, você deve colocar a carta na mesa e, em seguida, seu adversário repete o mesmo ato, confrontando os valores. Quem tiver o valor mais alto ou mais baixo, ganha as cartas da mesa;
b) o próximo jogador será o que venceu a rodada anterior. Assim prossegue o jogo até que um dos participantes fique com todas as cartas do jogo, vencendo a partida;
c) se dois ou mais jogadores abaixam cartas com o mesmo valor máximo ou mínimo, os demais participantes deixam suas cartas na mesa e a vitória é decidida entre os que empataram. Para isso, quem escolheu inicialmente diz um novo item a ser verificado na próxima carta, ganhando as cartas da rodada quem tiver o valor mais alto ou mais baixo do novo item.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Montagem de uma cuba de ondas


Montagem de uma cuba de ondas
Você vai precisar de:
=> um retroprojetor[1];
=>um aquário raso (baixa altura) ou similar (marinex), o mais longo, largo e translúcido possível. Se achar necessário, fabrique um;
=> um motorzinho à pilha como o criado na atividade 10 da aula 23 (ou um motor à corda, ou ainda um compressor de aquário - IDEAL[2]);
=> dois palitos de picolé e;
=>duas plaquinhas de alumínio em “L” de tamanhos menores que a METADE da largura do recipiente.

Procedimentos:
=>coloque o aquário ou similar sobre o retroprojetor com cuidado;
=>coloque uma lâmina de água no recipiente;
=>entorte as pontas dos eixos do motor e cole-as no meio dos palitos de picolé;
=>monte uma prateleira tipo “trampolim” (ou use uma tábua) à frente do aquário ou similar e nela coloque o motor, com os palitos de picolé encostando na superfície (deve ficar como a figura);

Conceitos observados (incentive os alunos a filmarem e postarem):
=> Ao ligarmos o motor com apenas um palito tocando a água, observamos as ondas formando-se, bem como sua reflexão ao tocar a outra margem, ou utilizando-se o anteparo de alumínio;
=>Ao colocarmos os anteparos de alumínio em diferentes pontos do recipiente mantendo uma passagem entre eles e/ou entre eles e as paredes, observamos o fenômeno de difração;
=>Se ligarmos o motor com os dois palitos tocando a água, observamos o fenômeno da interferência, que aumentaria se pudéssemos aproximar os palitos;
=>Podemos também observar o comportamento das ondas ao encontrar um objeto curvo (encontrado nas orelhas externas de muitos animais e utilizado na concepção de antenas parabólicas – por que será?). Recomendamos utilizar uma mangueira nestes casos.


[1] O mesmo efeito pode ser conseguido com uma fonte luminosa diretamente acima do recipiente, projetando-se neste caso as ondas no chão.
[2] Se for conseguido um compressor de aquário, basta fixar ao mesmo varetas de churrasco com bolinhas de isopor nas pontas, para se obter um efeito melhorado.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Aula de Biomas/Cadeias e Teias Alimentares/Ecologia/ Extinção/Desequilíbrio Ecológico que preparei no Gimp...










Multi-aula que preparei no Gimp. rsrs.

Após imprimir em alta qualidade em papel de fotográfico (vale a pena), eu monto o mapa, forro AMBOS os lados com contact, e recorto o "quebra-cabeças". As possibilidades são diversas.

Nas classes PEJA (ANTES de introduzir os conceitos de Biomas), eu trabalho da seguinte forma:
Coloco em um envelope:
- Um Bioma (alguns têm que ser dobrados);
- Vários seres aleatórios;
- Um nome de Bioma (aleatório);
- Um rolinho de fita adesiva;
- Uma tesoura sem ponta.

Peço a eles que se unam em 8 (tem que ser) grupos e tentem prender (c/ a fita adesiva) SOMENTE os animais do Bioma;

Identifiquem o Bioma (que não pode ser o nome que figura no envelope);

Tentem "negociar" com os outros grupos a troca de "identificações" (nomes dos Biomas) e de seres do Bioma correspondente;


O grupo que terminar primeiro ganha 8 barras de chocolate. Deixo claro q se eles "entregarem de mão beijada" seus seres/nomes, poderão estar "dando a vitória a outro grupo, eles deverão negociar cuidadosamente... rs...

Antes de distribuir as barras, peço-os que "prendam" com fita adesiva o bioma no quadro branco, puxem uma seta (com piloto) e colem o respectivo nome (peça ao grupo da Amazônia começar primeiro, depois pergunto a algum grupo se consegue identificar onde "seu" Bioma se encaixa... Provavelmente, os campos necessitarão de auxílio...rs);

É impossível algum grupo terminar primeiro (É bom sempre EXPOR ISSO, qdo eles encontrarem dificuldades), pois havendo troca, todos terminam juntos. Acabará sendo uma barra p/ cada grupo - todos ganham - rs.. Por isso, dou preferência às barras com muitos tabletes (possam ser divididos por vários divisores - 4, 5, ou 6 - olha a interdisciplinaridade aí.... rs.).

De qq forma, estou sempre preparado(a) p/ reinvidicações do tipo "terminamos primeiro", mostrando que no mesmo tempo que eles trocaram as peças, os outros grupos também terminaram. Só ñ "perceberam" isso. Além do mais, existirão erros inerentes (seres deslocados etc.). De forma q, se todos "ñ concluíram perfeitamente", mas tentaram com vontade, todos merecem os prêmios.

Depois da "aula" de divisão das barras (leve uma faca de pão, de preferência - rs) em cada grupo, pode-se começar uma aula de cadeia alimentar... "E aí... Quem é comido por quem aqui?"... "Bom, se o o cervo é comido pela onça, ele "cede" o corpo (matéria, e consequentemente energia) para a onça"... Utilize o piloto (o melhor é o vermelho) e vá fazendo as setas de transferência no níveis tróficos.

Da cadeia, eu evoluo p/ uma teia... Mostro que diversos seres estabelecem relações com diversos seres... Geralmente cito os conceitos de relações harmônicas (fungos-árvore) e desarmônicas (onça-cervo), às vezes, dá tempo de citar as interespecíficas (predatismo, parasitismo) e intra-específicas (canibalismo, colônia);

Depois demonstro como uma extinção é prejudicial... "Aí...Vem o ser humano..."...: ARRANCO um ser qq bem do meio da teia, finjo amassá-lo com "raiva" e JOGO-O NO LIXO (olho o lixo antes da aula, se não estiver ok, coloco um saco por cima... kkkk);

"O que vai acontecer aqui?: Apago as setas e mostro que a "extinção" gera um "buraco" na teia, que geralmente causa um desequilíbrio ecológico. Normalmente cito a história dos lobos norte-americanos: http://www.ecoinforme.com.br/main_noticia.asp?id_noticia=2406&id_tipo_noticia=25&id_secao=109...

Explico que o mesmo ocorreria em todos os níveis (se tiver tempo, demonstro no mapa, agora teia... rs.) e que, embora a natureza se esforçe p/ corrigir as "burradas" da humanidade, às vezes demanda muuuito tempo...

quinta-feira, 31 de março de 2011

EU ACUSO!


Recebi este e-mail, nele está escrito quase tudo que nós educadores, professores de sala de aula estamos passando impunemente. Leiam, se indignem também.

Eu acuso !
(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)

« Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice. (Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...) (Émile Zola)

Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).

A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes.
Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.

O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.

Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de  convivência supostamente democrática.

No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”.
Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...

E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (IRC!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”

Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno-cliente...

Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.

Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor.

Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente, deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça.

Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:

EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;

EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos” e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;

EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;

EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;

EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;

EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;

EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;

EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;

EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;

EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;

EU ACUSO os  “cabeça-boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito;

EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;

EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição;

EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os
professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;

EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;

Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos-clientes será despejada na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente, para os conflitos, desafios e decepções do dia-a-dia.

Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.

A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”

Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.

Igor Pantuzza Wildmann
Advogado - Doutor em Direito.
Professor universitário.

"SUJEITO A SER MORTO A QUALQUER MOMENTO COMO FOI O PROFESSOR KASSIO"

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Para todos que têm a mente aberta...

Embora tenha sofrido larga perseguição e censura (loby), pude encontrar o artigo perdido em uma pg. independente na rede...

O texto abaixo contém evidências de que a psicologia não é uma ciência (assim como a astrologia e a numerologia). Se isto o(a) ofende, por favor, não leia.

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O grande engano do século vinte - por Paulo Bento Bandarra

O que podemos deduzir da aula da Sra. Elisabeth Roudinesco, professora na École Pratique de Hautes Études, (existirá uma de Bass Études ?) é que a psicanálise foi o grande engano do século passado. A matéria se encontra no jornal Zero Hora de sábado, 04/09/2004, no Caderno de Cultura. Criada como uma potente ferramenta para entender o mundo inconsciente, foi usada para ditar regras em todo o relacionamento humano, chega hoje em dia como mera repetidora de modismos. Nada de ciência possui além de um discurso de quem se arvora ter um conhecimento que não se comprova.

Já podíamos ter visto isto na luta vitalícia da médica e psicanalista Helena Besserman Vianna, militante de esquerda, membro do Partido Comunista, escreveu o livro "Não conte a ninguém" [1]  quando era moda intelectual ser de esquerda, como também foi Roudinesco, ao denunciar o seu colega Amílcar Lobo, que fez parte de sessões de tortura em presos políticos na década de 70. [2]  Helena foi mãe do humorista Bussunda. Para fazer sua pesquisa, Helena recuou até 1948, quando alguns brasileiros procuraram o IPA (Associação Psicanalítica Internacional), na época com sede em Londres, que enviou para o Brasil o professor Werner Kemper, alemão que havia sido diretor do Instituto Goering. (Algo assim como culpar alguém que tenha sido diretor médico do Hospital Getúlio Vargas em 35). Entre os alunos de Kemper encontrava-se o brasileiro Leão Cabernite, de Belo Horizonte. Cabernite foi o analista de Amílcar Lobo, conhecido durante a ditadura como "doutor Carneiro". Todas essas informações, Helena enviou para fora do País, mas, para sua surpresa, em vez de apoio das sociedades psicanalíticas, obteve como resposta um longo silêncio. O IPA, presidido por Serge Lebovic, demorou em se manifestar, na expectativa de ouvir o depoimento de Cabernite. Esse foi o único testemunho tomado durante a viagem de Lebovic ao Brasil. Cabernite afirmou que Lobo havia sido injuriado.

Neste episódio se verificava que nada do inconsciente interessava, e que o analista de Amílcar nada poderia saber de relevante que pudesse absolvê-lo dos seus atos e pecados mortais para uma militante estalinista. Não era acessível descobrir quem era Amílcar! Muito menos possível a Dra. Helena Vianna encontrar em si às determinantes de tal obsessão que levou a dividir o movimento psicanalítico nacional anos após o fim do regime.

Jacques Lacan

Jacques Lacan, psicanalista dentro da moda, pois se declarava de esquerda, atribui a Marx “o primeiro a ter a idéia do que é um sintoma” [3]  (eu diria o de que é pecado), passou o resto da sua vida fazendo seções de tempo zero, em que o paciente pagava a consulta apenas e ia para casa. O que Roudinesco chamou em seu livro tal prática de “escroqueria”.[4]

Freud e Fliess. provavel autor das idéias plagiadas pelo primeiro.

Sigmund Freud (1856-1939) estabeleceu a teoria da sexualidade infantil que tem se mantido imutável desde então. Mas é intrigante que a mesma não foi contestada pelas escolas de psicologia e de psiquiatria transcorrido todo este tempo. As correntes de psicanalistas seriam esperado que não criticassem neste aspecto, por se tratar de dogmas de fé. Freud é considerado um semideus que inibe os críticos pela sua força mágica.[5][6]    As escolas psicanalíticas não se atrevem a criticá-lo, ou quando o fazem, é no sentido de desculpá-lo. É tratado como o “gênio inovador e transmissor de conhecimentos e da verdade”[7].

Assim como erroneamente se atribui a Sigmund Freud a criação do inconsciente [8][9]   , que já existia na literatura amplamente, não se critica esta visão que se dá a ele.

A teoria de Freud estabelecia uma divisão do desenvolvimento sexual da criança. Ele cria a culpa na sua teoria ao criminalizar a infância na “sexualidade infantil. Estas afirmações tiveram profundas repercussões na sociedade puritana da época pela concepção vigente de infância "inocente".” [10]

Estas fases seriam o seguinte, conforme a autora acima e encontrado em qualquer livro de psicologia [11][12]   :

Fase oral (0 a 2 anos) - a zona de erotização é a boca e o prazer ainda está ligado à ingestão de alimentos e à excitação da mucosa dos lábios e da cavidade bucal. Objetivo sexual consiste na incorporação do objeto.

Fase anal (entre 2 a 4 anos aproximadamente) - a zona de erotização é o ânus e o modo de relação do objeto é de "ativo" e "passivo", intimamente ligado ao controle dos esfíncteres (anal e uretral). Este controle é uma nova fonte de prazer.

Fase fálica - a zona de erotização é o órgão sexual. Apresenta um objeto sexual e alguma convergência dos impulsos sexuais sobre esse objeto. Assinala o ponto culminante e o declínio do complexo de Édipo pela ameaça de castração. No caso do menino, a fase fálica se caracteriza por um interessse narcísico que ele tem pelo próprio pênis em contraposição à descoberta da ausência de pênis na menina. É essa diferença que vai marcar a oposição fálico-castrado que substitui, nessa fase, o par atividade-passividade da fase anal. Na menina esta constatação determina o surgimento da "inveja do pênis" e o conseqüente ressentimento para com a mãe "porque esta não lhe deu um pênis, o que será compensado com o desejo de ter um filho.

Em seguida vem um período de latência, que se prolonga até a puberdade e se caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais, como um intervalo.

Fase Genital - E, finalmente, na adolescência é atingida a última fase quando o objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas em um objeto externo ao indivíduo - o outro. Neste momento meninos e meninas estão conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais.

Até hoje não havia sido investigado pelos autores da onde vinha esta idéia de sexualidade que Freud descreve, como se o mesmo tivesse um método infalível ou se possuísse poderes para-normais para descobrir as leis da natureza. Acreditava-se de que tivesse tirado de pesquisas profundas do subconsciente. Esta concepção vem sendo transmitida inconteste até os nossos dias como uma verdade científica em que se baseia todo o ensino da psicologia.

A idéia original de onde partiu Freud foi tirado de seu amigo na época, Dr. Wilhelm Fliess (1858-1928) em que este se baseou das idéias biológicas em Ernst Haeckel  (1834-1919). Fiel a  Haeckel, Freud acreditava, aprendido por meio de Fliess, que a ontogênese  repetia a filogênese. Desta forma, procurou estabelecer um paralelo entre o desenvolvimento infantil e o do primitivo selvagem. Dizia Haeckel que a evolução embrionária recapitularia a evolução do desenvolvimento da vida, assim, pela reprodução oral de alguns peixes, após a reprodução pela cloaca das aves e finalmente nos animais superiores a reprodução pela separação do sistema digestivo e dos genitais totalmente. Mesmo quando esta teoria de Heackel caiu por terra, permaneceu a alegação de Freud, pois seus seguidores, agindo como sectários e “admiradores”, nunca questionaram a idéia original e nem procuraram, como um cientista deveria fazer, reproduzir a experiência alegada pelo mestre da origem das suas idéias, ou percorrendo o caminho que este seguiu. Afinal, ela funcionava perfeitamente na máquina de interpretação que se distanciava do que era dito para ser interpretado livremente pela ótica do intérprete. Razão pela sua presença necessária no ato. E, apesar de muito aceita e sedutora, não passa pelo crivo da experiência. Quem nos lembra disto é Richard Webster no seu livro Por que Freud Errou?.

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Basta submeter qualquer das ideias à simples Navalha de Ockham (q até hoje NUNCA FALHOU), que se mostram absurdas, comparadas às atuais teorias Neurológicas (TOTALMENTE EMBASADAS E OBSERVÁVEIS)

Fato é q psicologia NUNCA foi uma ciência. O próprio método científico não é utilizado por ela. E quando o é, ou mostra resultados conflitantes ou é fraudado (como já confessado pelo próprio Freud).

Para mais,
http://susanacosta.wordpress.com/2007/02/23/psicologia-nao-e-uma-ciencia/

A.T.: Se alguém tem provas (observáveis) em contrário, ganha US$ 1.000.000,00 (em dólares, msm) de James Randi:
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.randi.org/research/index.html&ei=eh0-TaHOEMOC8gbUqZW3Cg&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CB8Q7gEwAA&prev=/search%3Fq%3Djames%2Brandi%2BThe%2B%25241M%2BChallenge%26hl%3Dpt-BR%26client%3Dfirefox-a%26hs%3DjCD%26rls%3Dorg.mozilla:pt-BR:official%26prmd%3Divnso


A homeopatia já foi posta à prova (passou até no fantástico):
http://www.youtube.com/watch?v=cjgpEfs2-pY

O mais engraçado é que eles aceitaram os temos dos testes duplo-cegos (do método científico), e depois acusaram o programa da BBC de apresentar "visão parcial"...

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